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Existe diferença entre financiar imóveis novos e usados?

10 de maio de 2016 - Atualizado 22/11/2021

Durante muito tempo pairou sobre a cabeça dos tomadores de financiamento imobiliário certo receio: as exigências feitas pelos bancos na hora de financiar um imóvel usado. De preço menor e muitas vezes mais propensos a ter problemas estruturais do que os novos, as casas e apartamentos de mais idade eram vistos como preteridos por esse mercado. Além das exigências feitas pelo banco, a ideia era que o limite de financiamento aprovado seria menor. Segundo especialistas, no entanto, não é exatamente assim que funciona. Os bancos, esclarecem eles, não tendem a utilizar a idade do bem como parâmetro decisivo para conceder ou não crédito, salvo raridades. Por isso, na prática, a dificuldade encontrada para se financiar um imóvel novo ou usado está mais relacionada à busca por diferentes documentos e exigências.

Existe diferença para o banco? – “Atualmente, via de regra, os bancos não fazem distinção entre o financiamento de imóveis novos ou usados, seja relativo ao percentual máximo de financiamento, seja com relação à taxa de juros”, afirma o advogado Léo Rosembaum, especialista no setor imobiliário. Contanto que o imóvel a ser financiado esteja em bom estado, o banco coloca apenas as exigências formais feitas a quem procura um financiamento do tipo – comprovante de renda, avaliação do imóvel pelo engenheiro do banco e comprovação de regularidade documental do vendedor do imóvel. “A idade do imóvel apenas influi no valor de avaliação para fins da concessão do financiamento. Quanto mais velho, mais depreciado”, esclarece Rosembaum.

As exceções ficam por conta de imóveis já muito depreciados, que não representam garantia segura para o financiador. “Temos que entender que em caso de não pagamento do financiamento o banco tem o imóvel como sua única garantia, e caso ele represente riscos de ordem estrutural ou outros que não permitam a sua habitabilidade, o banco não irá financiar”, explica o advogado. No mais, esclarece, mesmo que para imóveis de mais idade não há maiores dificuldades de financiá-lo em comparação com os imóveis mais novos.

Dicas para a busca –Na prática, as orientações sobre comprar um imóvel novo ou usado se aplicam às especificidades de cada um deles. No caso de apartamentos novos, por exemplo, é importante buscar os melhores preços ou consultar saldões feitos por construtoras – sempre prestando atenção a itens contratuais como data de entrega do imóvel. Em imóveis usados a ideia é, além da busca cuidadosa, buscar o melhor valor através da pechincha, já que, ao contrário do que acontece em construtoras, geralmente existe uma margem de negociação. “Em ambos o casos é importante não ter receio de soltar uma proposta de acordo com as melhores condições em seu proveito, e nem ter pressa para fechar o negócio sempre tentando obter o melhor desconto”, aconselha o especialista.

Fonte: https://www.infomoney.com.br/

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