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Reserva de emergência: veja como planejar

Veja como planejar uma reserva de emergências e saiba quais são as melhores aplicações financeiras para guardar esse dinheiro.

12 de outubro de 2022 - Atualizado 12/10/2022

Criar uma reserva de emergência é uma parte importante de um bom planejamento financeiro para você e sua família.

Isso porque, ter uma quantia de dinheiro guardada com o objetivo de garantir segurança em casos de imprevistos pode significar passar por esses momentos de dificuldade com mais tranquilidade e sem impactar muito no estilo de vida.

Diante disso, a reserva de emergência é uma forma de garantia financeira que deveria ser criada por todos. 

Entenda como começar a guardar dinheiro para emergências e saiba quais são as melhores aplicações financeiras para manter essa reserva e garantir uma rentabilidade desse valor enquanto ele não é utilizado.

O que é uma reserva de emergência?

A reserva de emergência corresponde a uma determinada quantia separada especificamente para ser utilizada em uma situação de dificuldade, como um acidente de carro, a perda de um emprego, alguma reforma inesperada em casa, a quebra de equipamentos eletrônicos essenciais para o dia a dia, entre outras.

Dessa maneira, esse recurso guardado é essencial para garantir segurança e tranquilidade em caso de emergências que envolvam gastos financeiros não planejados.

Vale destacar que a ideia dessa reserva não é ter um dinheiro guardado para gastar por impulso. Para despesas com lazer e desejos, por exemplo, é preciso fazer uma economia adicional.

Ademais, o montante reservado para emergências deve ser mantido separado das despesas fixas e precisa estar disponível sempre que necessário.

Como fazer uma reserva de emergência?

O primeiro passo para fazer uma reserva de emergência e começar a investir esse dinheiro é se organizar financeiramente.  

Para isso, algumas ações podem te ajudar a planejar essa reserva com segurança, entre elas:  

  • faça um orçamento pessoal – organize suas contas e entenda como você gasta seu dinheiro;  
  • controle financeiro – depois de identificar exatamente como gasta o que ganha, fica mais fácil planejar suas finanças e cortar gastos desnecessários, obtendo mais controle sobre como irá gastar seu dinheiro futuramente;  
  • poupe uma parte da sua renda mensal – defina um valor para guardar todo mês, lembrando que essa quantia precisa ser realista e de acordo com a sobra de dinheiro identificada após a análise dos dois itens acima. 

Qual o valor ideal para a reserva de emergência?

Definir o valor ideal da sua reserva de emergência é de suma importância para garantir uma estabilidade pelo tempo planejado.

Assim, antes de definir o quanto será preciso juntar, analise algumas questões da sua vida, entre elas:

  • regime de trabalho – quanto mais imprevisível for sua fonte de renda, mais você deve guardar; 
  • área de atuação – se a sua profissão tem recolocação mais lenta em caso de demissão, é interessante se planejar para montar rápido uma reserva mais robusta;
  • compromissos já assumidos – analise as despesas que você possui que são essenciais, como aluguel, financiamentos e educação, e acrescente ao cálculo da sua reserva uma quantia extra para permitir alguma liberdade a mais nos gastos.

Depois, faça uma estimativa de quanto tempo essa reserva tem que te auxiliar caso necessário. O ideal é que o dinheiro guardado seja capaz de manter o seu estilo de vida por, no mínimo, 3 meses.

Com esse panorama, você terá uma visão mais ampla e detalhada dos seus custos mensais e conseguirá fazer uma média de gastos e qual o valor necessário para formar a reserva de emergência.

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Como avaliar o melhor lugar para guardar a reserva de emergência?

Para avaliar da melhor maneira em que lugar você guardará o dinheiro da sua reserva de emergência, é preciso levar em consideração duas questões: a liquidez e a volatilidade.

Liquidez é a capacidade de conversão de um bem em dinheiro, ou seja, a aplicação financeira escolhida para manter a reserva de emergência deve possibilitar um rápido acesso ao dinheiro investido.

Diante disso, títulos de renda fixa em que o investidor deixa seu dinheiro travado por um período mais longo ou fundos de investimento com menos liquidez acabam não sendo escolhas interessantes para esse caso.

Já a volatilidade corresponde a variação que o investimento pode sofrer em um período curto de tempo.

Logo, por se tratar de um recurso específico para situações emergenciais, o investidor precisa buscar aplicações que não contem com grande volatilidade, para não correr o risco de ter surpresas negativas quando precisar do dinheiro.

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Conhecer os tipos de aplicações financeiras disponíveis e qual delas atende melhor às suas necessidades é de suma importância para garantir um lugar seguro para guardar a reserva de emergência. | Imagem: Freepik (freepik)

5 lugares para guardar a reserva de emergência

Conheça cinco tipos de aplicações financeiras que podem ser utilizadas para guardar a reserva de emergência e analise qual delas é a melhor solução para você.

1. Tesouro Selic

O Tesouro Selic é um título público de renda fixa emitido pelo governo. Ele funciona como um empréstimo do seu dinheiro para o financiamento de áreas como saúde, educação e infraestrutura.  

Quem investe nessa modalidade ganha em troca uma taxa de rentabilidade, que no caso é a taxa Selic. 

Um ponto positivo desse investimento para criar uma reserva de emergência é que ele possui liquidez e rentabilidade diária, ou seja, você tem a possibilidade de resgatá-lo a qualquer momento e é muito provável que o valor seja maior do que o aplicado inicialmente.  

2. CDB com liquidez diária

O Certificado de Depósitos Bancários (CDB) com liquidez diária também é uma boa alternativa para a reserva de emergência. 

Como ele é emitido pelos bancos, é possível encontrar taxas de rentabilidade próximas ou maiores que o Certificado de Depósitos Interbancários (CDI), que é um benchmark da renda fixa. 

3. Fundos de renda fixa

Os Fundos de Renda Fixa são carteiras que investem, no mínimo, 80% do patrimônio em títulos de renda fixa como o Tesouro Direto.  

O grande diferencial desse tipo de investimento é ter um gestor profissional que faz as alocações de ativos e acompanha diariamente a aplicação, com o objetivo de conseguir o melhor rendimento.

Contudo, os fundos de renda fixa não possuem a garantia do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e têm taxa de administração, além de taxa de performance quando a rentabilidade supera o previsto. 

Por isso, esses custos devem ser considerados antes de investir, para avaliar se os rendimentos são maiores que as despesas. 

4. Fundos DI

Os Fundo DI são investimento referenciado na taxa de Depósitos Interbancários (DI). Assim, a composição é feita com ativos da renda fixa indexados à taxa CDI.

Porém, como nos fundos de renda fixa, os fundos DI também não possuem cobertura do FGC. 

5. Poupança

A poupança é muito popular entre os brasileiros e possui a vantagem de ser fácil de aplicar e realizar saques a qualquer momento.

No entanto, ela rende 70% do valor da Taxa Selic, ou seja, ela perde no quesito rentabilidade em relação às outras opções disponíveis de investimento.

Imagem em destaque: Freepik (jcomp)

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