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Venda de carteira da Amil para a APS é suspensa pela ANS

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Redação

abril 5, 2022

Foi divulgada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) na última segunda-feira (4), que a venda da carteira da Amil para a APS, que ocorreu em 1º de janeiro deste ano, está suspensa.

De acordo com a Diretoria Colegiada, qualquer ação de venda entre as operadoras deve ser interrompida e a carteira de beneficiários que já foi transferida deverá ser reassumida pela Amil.

Por que a venda de carteira da Amil para a APS foi suspensa?

Ao solicitar a autorização de transferência, as empresas alegaram que a venda de carteira da Amil para a APS se tratava de uma simples reestruturação societária dentro do mesmo grupo econômico.

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No entanto, após analisar a documentação enviada pelas operadoras, a ANS entendeu que há questões delicadas a se considerar:

“A Amil já tinha definido a venda das quotas da APS que faria com que a Amil e APS deixassem de fazer parte do mesmo grupo econômico, esvaziando, assim, a garantia oferecida pela Amil em favor da APS”, explicou a ANS.

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Após investigar o caso, a ANS concluiu que os compradores das quotas da APS não têm condições financeiras de garantir o equilíbrio da operadora e, por isso, a venda de carteira da Amil para a APS coloca os beneficiários em risco.

Os candidatos a compradores das quotas da APS, Seferin & Coelho, Fiord Capital e Henning von Koss se manifestaram.

Segundo as empresas, a negociação “prevê um aporte superior a R$ 2,3 bilhões em forma de caixa disponível de forma imediata na APS” e garantem o investimento das “possíveis receitas financeiras desse capital e as mensalidades pagas mensalmente pelos beneficiários, que somam R$ 3 bilhões ao ano”.

No entanto, de acordo com a ANS, quem deve se manifestar sobre o ocorrido é Amil e a APS, dentro do prazo de 10 dias. Passado esse período, a agência tomará uma decisão definitiva quanto à venda de carteira da Amil para a APS.

Imagens do texto: Freepik (pressfoto)

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