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A pulsoterapia é um procedimento no qual o paciente recebe medicamentos como corticoides, por exemplo, através de sessões endovenosas, durante um período de três a cinco dias.
Esse tratamento costuma ser utilizado quando o paciente está em crise e ajuda a reduzir a inflamação causada por doenças autoimunes.
A pulsoterapia é utilizada para tratar diversas doenças autoimunes como, por exemplo:
O tratamento consiste na administração de altas doses de um determinado medicamento durante um curto período de tempo. Para isso, o profissional de saúde deve cateterizar a veia periférica do membro superior do paciente e aplicar a infusão.
Geralmente, o corticoide utilizado na pulsoterapia é o Solu-Medrol® (metilprednisolona) e, após o procedimento, o paciente continua tomando corticoides via oral por cerca de cinco dias, reduzindo a dose gradualmente até a suspensão total.
Antes de iniciar a pulsoterapia, é fundamental averiguar se o paciente possui alguma infecção ativa. Se for comprovado o quadro infeccioso, é necessário tratá-lo antes de iniciar o procedimento.
Isso é necessário pois, em algumas situações, os sintomas que o paciente está demonstrando não se tratam de uma crise, mas apenas de uma simulação do surto provocada pela infecção ativa.
Assim sendo, antes do tratamento o paciente deve fazer exames como:
Além disso, o paciente também deve utilizar um vermífugo para a prevenção de verminoses.
Visto que o uso de corticoide pode causar algumas reações, existem alguns cuidados essenciais durante a pulsoterapia. Os principais são:
Os cuidados após o tratamento costumam variar de acordo com a melhora do paciente e os sintomas apresentados durante o procedimento.
Geralmente, recomenda-se que o paciente descanse e beba muito líquido. Ademais, é necessário evitar exageros alimentares.
É possível que, durante a infusão do corticoide, o paciente apresente alguns efeitos colaterais como:
Em todo caso, o paciente deve relatar os efeitos da pulsoterapia ao profissional de saúde responsável pela infusão. Dessa forma, o médico pode adaptar a dosagem de acordo com a reação do paciente.
Sim. Para conseguir o custeio, basta que o paciente apresente a recomendação médica indicando sua necessidade. Esse procedimento faz parte do rol da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e, por isso, sua cobertura é obrigatória.
E se o plano de saúde não autorizar?
Infelizmente, a falta de autorização da pulsoterapia não é uma prática incomum. Existem até mesmo casos em que a operadora faz a exclusão contratual desse procedimento.
No entanto, essa situação é abusiva e pode ser revertida através de uma ação judicial.
O médico é responsável por definir o tratamento mais adequado ao caso do paciente e a operadora não pode interferir nessa decisão. Por isso, a exclusão de procedimentos prejudica o beneficiário e coloca sua saúde em risco.
Como entrar na justiça?
Para ajuizar a ação, é recomendável buscar a orientação de um especialista. Além disso, o paciente deve reunir alguns documentos:
Nosso escritório tem vasta experiência em falta de autorização de pulsoterapia pelo plano e o contato pode ser feito através do formulário no site, WhatsApp ou pelo telefone (11) 3181-5581. O envio de documentos é totalmente digital.
Imagem em destaque: Unsplash (@marceloleal80)
Conheça as dificuldades enfrentadas pelas vítimas.
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Tema foi abordado em matéria da InfoMoney, com participação especial do advogado Léo Rosenbaum.
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