Com o agravamento da crise econômica, o valor dos imóveis que foram retomados pelos bancos em razão da inadimplência dos mutuários disparou, atingindo R$ 10 bilhões.
Para diminuir o prejuízo, os bancos têm levado os imóveis à venda por valores consideravelmente mais baixos do que os do financiamento. O estoque de imóveis é tão grande que vem prejudicando, inclusive, outras atividades das instituições.
De acordo com matéria vinculada no Valor Econômico em 06 de março de 2017 (disponível no link: https://186.208.161.138/financas/4888230/calotes-levam-bancos-acumular-r-10-bilhoes-em-bens-retomados ):
“Pelas normas do Banco Central, as instituições financeiras têm um prazo de até um ano para vender os bens que não fazem parte do uso. Esse período é prorrogável por até mais dois anos, mas esses bens trazem custos enquanto se mantêm no balanço. Eles consomem, por exemplo, o capital que poderia ser usado em empréstimos. Além disso, esses ativos precisam ter laudos de avaliação feitos por empresas independentes quando superam R$ 51,1 mil, um serviço pago pelo banco. Fora despesas que a própria venda traz, como corretagem e comissões.”
Para os bancos, portanto, é fundamental se desfazer desse ativo imobiliário, principalmente pelas despesas que representa.
Com tal volume de imóveis à disposição, os bancos têm recorrido aos leilões, principalmente por meio eletrônico, para recuperar as perdas ocasionadas pela inadimplência dos últimos anos.
Isso proporciona boas perspectivas para quem acompanha o mercado, gerando grandes oportunidades para quem está procurando um imóvel com desconto e que esteja contando com uma assessoria jurídico-imobiliária eficiente.